O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou em volume 0,5% na zona Euro, em termos homólogos no segundo trimestre de 2023, tendo crescido em cadeia 0,1%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em Portugal, o PIB apresentou uma variação homóloga de 2,3% no segundo trimestre do ano, registando uma taxa de variação nula em comparação com o primeiro trimestre.

A procura interna foi o grande impulsionador do PIB português, tendo atingindo 1%, no entanto verificou-se uma redução menos pronunciada do investimento e um ligeiro abrandamento do consumo privado. Já o consumo público aumentou 1,1% em termos homólogos.

No segundo trimestre do ano observou-se uma desaceleração das exportações de bens e serviços, mais acentuado do que a registada nas importações de de bens e serviços, tendo o deflator das importações registado uma taxa de variação homóloga negativa.

O índice de preços na produção industrial registou uma variação homóloga negativa de 5,2% em agosto, sendo esta a quinta taxa negativa consecutiva. Já a variação homóloga do índice de preços no consumidor (IPC) aumentou para 3,7% em agosto, uma taxa 0,6% superior à registada no mês anterior.

Os preços implícitos das exportações de bens registaram variações negativas de 4,2%, e os preços das importações de bens apresentaram um variação negativa de 9,1%, em julho. Registou-se um decréscimo nas importações e exportações de combustíveis e lubrificantes, de 47,8% e de 46,3%, respetivamente.

Os indicadores de curto prazo da atividade económica disponíveis para julho apontam para uma desaceleração em volume da construção e em termos nominais dos serviços, e apontam para diminuições menos intensas na indústria.

Na perspectiva da despesa, o indicador de atividade económica abrandou em junho e julho, tendo apresentado uma taxa de variação homóloga em julho perto de zero. Já o indicador de consumo privado desacelerou em julho, enquanto que o indicador de investimento acelerou.

A taxa de emprego em julho, segundo estimativas provisórias mensais, foi de 6,3%, e a taxa de subutilização do trabalho situou-se nos 11,6%, um valor inferior ao do mês anterior.