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Plano de reestruturação: TAP vai cortar salários acima dos 900 euros

Os cortes salariais vão ser aplicados apenas à fatia acima desse valor, disse fonte parlamentar ao JE, explicando que num salário de 1.300 euros, por exemplo, o corte de 25% seria aplicado apenas no diferencial de 400 euros, resultando numa redução de 100 euros.
9 Dezembro 2020, 18h59

O plano de reestruturação da TAP prevê uma redução média de 25% nos salários superiores aos 900 euros mensais, apurou esta quarta-feira o Jornal Económico junto de fonte parlamentar.

Os cortes salariais vão ser aplicados apenas à fatia acima desse valor, acrescentou a fonte, explicando que num salário de 1.300 euros, por exemplo, o corte de 25% seria aplicado apenas no diferencial de 400 euros, resultando numa redução de 100 euros.

O Governo esteve reunido em Conselho de Ministros extraordinário na noite de terça-feira, para apreciar o plano de reestruturação da TAP, que será entregue em Bruxelas até amanhã, quinta-feira. Antes disso, o ministro das Infraestruturas está a apresentar o plano aos vários grupos parlamentares, em reuniões que decorrem à porta fechada.

Após a entrega à Comissão Europeia, o Governo deverá fazer uma apresentação pública do plano de reestruturação.

O plano de reestruturação prevê o despedimento de 500 pilotos, 750 tripulantes de cabine e 750 trabalhadores de terra, a redução de 25% da massa salarial do grupo e do número de aviões que compõem a frota da companhia, divulgaram os sindicatos que os representam.

Ao que o Jornal Económico apurou junto de fontes parlamentares, a redução de custos com pessoal será de 1,4 mil milhões de euros até 2025, incluindo cerca de 80 milhões por ano relativos a encargos previstos nos acordos de empresa, que serão suspensos.

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