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Plano de vacinação. Portugal estará pronto para receber a vacina durante o Natal, garante ‘task force’

Sobre a chegada da vacina a Portugal, o coordenador da Task Force diz não saber em que data acontecerá. O que se sabe, diz, é que a aprovação da União Europeia deverá ser antecipada e “há um compromisso da Pfizer de 3 dias depois entregar a vacina”.
16 Dezembro 2020, 11h15

Portugal espera receber as primeiras doses da vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela Pfizer-BioNTech, ainda este ano.

A confirmação foi dada pelo coordenador da task force para o plano de vacinação contra a Covid-19 em Portugal, Francisco Ramos, esta quarta-feira, 16 de dezembro, durante a sua audição na comissão de Saúde e a comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença Covid-19 e do processo de recuperação económica e social.

Em resposta às questões colocadas pela deputada do CDS-PP Ana Rita Bessa, o responsável admite não saber o dia exato da chegada destes fármacos, mas garante que a distribuição terá inicio três dias depois da sua aprovação. O regulador europeu deverá reunir-se no dia 21 de dezembro para aprovar a vacina, o que poderá significar que esta deverá ser aprovada e ficar pronta para ser distribuída durante o período de Natal.

“Ainda este ano poderemos receber as vacinas em Portugal, tal como chegarão aos 27 estados-membros da União Europeia”, explicou durante a sua intervenção. “O que sabemos é que a Pfizer anunciou três dias depois da aprovação para iniciar a distribuição, ainda que interfira com o período de Natal”.

“Mesmo que isso aconteça no dia de Natal teremos certamente as pessoas habilitadas prontas para receber as vacinas”, garante.

Francisco Ramos garante que assim que for aprovada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), a vacina estará pronta para ser administrada, não sendo necessária a aprovação posterior do Infarmed. Quanto à sua distribuição, que deverá chegar ao continente e às regiões autónomas da Madeira e dos Açores, esta não será feita por elementos e veículos das Forças Armadas, mas sim por empresas certificadas e com os equipamentos apropriados para fazer distribuição de vacinas.

O responsável acrescenta ainda que está a ser desenvolvida uma campanha de sensibilização e que a atividade médica não-Covid deverá manter a sua regularidade nos centros de saúde, uma vez que “não se esperam mais de 20% dos enfermeiros envolvidos no processo de vacinação”. Segundo o antigo Secretário de Estado, vão ser administradas “50 mil inoculações diariamente sem prejudicar as outras operações nos centros de saúde”.

A Comissão Técnica de Vacinação deverá apresentar o versão final do plano de vacinação esta sexta-feira, 18 de dezembro.

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