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Plano Estratégico do porto de Sines foi encomendado à Universidade Católica do Porto

O porto de Sines tem despertado grande interesse de potenciais investidores norte-americanos e chineses.
29 Setembro 2020, 07h25

O novo plano estratégico para o porto de Sines, que deverá ser apresentado amanhã, dia 30 de setembro, numa cerimónia que contará com a presença de Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, foi encomendado à Universidade Católica do Porto.

Segundo o Jornal Económico apurou, o estudo, encomendado pela APS – Administração dos Portos de Sines e do Algarve, foi coordenado pelo professor universitário Álvaro Nascimento.

Os projetos para a expansão estratégica do porto de Sines entroncam numa controvérsia recente, na sequência da entrevista concedida no passado sábado, 26 de setembro, pelo embaixador dos Estados Unidos, George Glass, ao semanário ‘Expresso’.

Nessa entrevista, o diplomata norte-americano pressionou as autoridades portuguesas a optar por investimentos norte-americanos, em detrimento de investimentos chineses, uma posição que já mereceu fortes críticas, desde o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

O porto de Sines tem despertado grande interesse de potenciais investidores norte-americanos e chineses no que respeita à construção e concessão de terminais de GPL – Gás Propano Liquefeito e de hidrogénio verde para os navios.

O projeto de construção e concessão do novo terminal de contentores do porto de Sines também já recebeu manifestações de interesse por parte de vários conglomerados chineses, que pretendem incluir o porto alentejano, como um dos pontos nevrálgicos da ‘Nova Rota da Seda’, desenhada pelo Governo da República Popular da China.

Estes projetos na área das energias, do novo terminal de contentores, e também do desenvolvimento da vasta área/pltaforma logística do porto de Sines deverão concentrar as atenções do novo plano estratégico do porto de Sines, que será conhecido amanhã.

 

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