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Evite o trânsito no réveillon: os transportes públicos foram reforçados

Há sempre alternativa, mas se quiser mesmo, (mesmo) levar o carro, tenha atenção porque a polícia vai estar atenta. Porém, a Polícia de Segurança Pública não divulga os locais das operações de fiscalização para o fim-de-semana da passagem de ano.
29 Dezembro 2017, 18h00

A noite da passagem de ano é propícia ao consumo exagerado de bebidas alcoólicas e por isso, como alertam as autoridades, o melhor é deixar o carro em casa e utilizar os transportes públicos. Comboio, metro, autocarro, táxis, ou até Uber ou Cabify, o critério é seu. Mas saiba que para poder festejar em segurança e evitar possíveis contratempos (como problemas de trânsito e de estacionamento, ou algo pior), o melhor é anotar as indicações que o Jornal Económico partilha consigo. Uma espécie de guia para resolver problemas de deslocação em época de réveillon.

Metro

Em Lisboa, o metro vai funcionar toda a noite da passagem de ano. No Porto, o metropolitano também assegurará “operação contínua e reforçada”, na madrugada com exceção da Linha Violeta (E), que encerra à 1h00.

Comboio

A CP – Comboios de Portugal já anunciou que vai reforçar a oferta de viagens, nas duas maiores cidades do país.

Em Lisboa, as linhas de Sintra e de Cascais vão ter comboios a circular durante toda a noite, mas atenção aos horários que é mesmo só um por hora (Rossio para Sintra: 1h30, 2h00, 3h00, 4h00 e 5h00; Cais do Sodré para Cascais: 2h00, 3h00 e 4h00). No Porto, os comboios urbanos do Porto terão uma oferta especial durante toda a noite.

E a pensar na passagem de ano, a CP criou um bilhete promocional, de ida e volta, com um custo de 2 euros por pessoa nos comboios urbanos de Lisboa e Porto.

Autocarros

Em Lisboa, a Carris já anunciou que durante o dia 31 de dezembro terá o seu serviço normal até cerca das 16h00, com uma ligeira redução na frequência das viagens (equivalente a época de agosto).

A partir das 16h, ficam interditas ao trânsito a Praça do Comércio e zonas envolventes, e, por isso, a Carris encurtará as carreiras, consoante as suas origens e destinos, a Santa Apolónia (Alfândega), Martim Moniz, Rossio e Cais do Sodré: 711, 714, 728, 735, 736, 759, 760, 774, 794, 206, 207, 208 e 210. A carreira 737 será suprimida, juntamente com o eléctrico 12E e 28E. O 15E funiconará só até ao Cais do Sodré, até às 16h00.

Depois da meia-noite, as carreiras 201, 207 e 210 serão reforçadas, nos locais próximos à Praça do Comérico.

No Porto, a STCP tem preparado um serviço especial de passagem de ano entre as 21h30 às 5h30.

Táxi vs Uber vs Cabify

No caso de não querer andar de autocarro comboio ou metro, tem sempre o táxi como opção, mas – lembre-se – que na capital e na invicta não costuma ser fácil apanhar em noites festivas.

Por isso, o melhor é guardar – se tiver – o contacto daquele taxista de confiança que o safa sempre. Ou em alternativa, pode descarregar as aplicações da Uber e da Cabify que vão estar a funcionar, mas atenção que a primeira atualiza a tarifa conforme a procura, ou seja, pode ter que pagar bastante mais do que o habitual (na passagem de 2016 para 2017, a Uber chegou a cobrar quase 50 euros por uma viagem entre o Cais do Sodré e o Campo Pequeno, devido à elevada procura).

Ao Jornal Económico, fonte oficial da Uber, assegurou que a operadora de transportes vai conseguirá fornecer “uma viagem em poucos minutos”. Ainda esta semana, a Uber vai partilhar com os seus clientes um conjunto de recomendações para viagens “tranquilas e seguras no arranque de 2018.”

Já a Cabify, informou o Jornal Económico que, “tendo em conta o movimento esperado para a noite de passagem de ano, terá a sua frota – a qual tem vindo a ser fortemente reforçada nos últimos meses – disponível durante toda a noite e a equipa de apoio ao motorista estará reforçada exatamente para facilitar a mobilidade durante essa noite”.

A operadora de transporte preparou também um conjunto de recomendações para os seus clientes e anunciou hoje “que as viagens com a Cabify em Lisboa e no Porto estão, em média, 15% mais baratas”.

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