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Polícia portuguesa na elite da Europol contra terrorismo

A ameaça de infiltração de terroristas entre os refugiados levou a Europol a destacar para a Grécia um grupo de peritos. Oficiais portugueses integram a equipa.
  • Alkis Konstantinidis/Reuters
25 Setembro 2016, 10h17

Três oficiais de polícia portugueses, integrados na primeira equipa policial de elite de peritos em contraterrorismo da Europol, já estão nos campos de refugiados na Grécia, junto à fronteira com a Turquia, avança hoje o Diário de Notícias.

A missão passa por recolher informações e identificar potenciais terroristas, ou outros criminosos, que se tentem infiltrar entre os migrantes que aguardam resposta aos seus pedidos se asilo.

Este primeiro grupo-piloto é constituído por dez oficiais de polícia de vários países, entre os quais se encontram três portugueses pertencentes à PSP.

O objetivo da Europol é formar uma equipa de 150 a 200 oficiais a serem destacados, nos próximos meses, para o máximo de pontos na Grécia, onde a pressão da chegada de refugiados vindos da Turquia é cada vez maior.

Nesta primeira fase, os oficiais estão a trabalhar nos campos de refugiados situados na linha da frente da fronteira com a Turquia, situados nas ilhas de Lesbos, Chios, Samos, Leros, Agathonisi, Calímnos, Kos e Castelorizo.

Segundo dados oficiais do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), entre janeiro e 22 de setembro chegaram à Grécia por via marítima, a partir da Turquia, 166 mil refugiados (857 mil em 2015). A Grécia tem atualmente no seu território cerca de 61 mil migrantes, a maior parte dos quais sírios (48%), afegãos (25%), iraquianos (15%), paquistaneses (5%) e iranianos (3%).

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