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Politécnicos batem-se pelo grau de doutor

Os presidentes dos Conselhos Gerais dos Politécnicos de Castelo Branco, Leiria e Porto explicaram aos deputados da Comissão de Educação e Ciência a importância do doutoramento para o desenvolvimento destas instituições.
3 Novembro 2016, 14h31

Pedro Lourtie, presidente do Conselho Geral do Politécnico de Leiria, disse na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República que  “os politécnicos poderem outorgar o grau de doutor é inevitável”. Acontecerá mais cedo ou mais tarde.

A situação atual de “não poder outorgar o doutoramento é atualmente uma limitação ao desenvolvimento institucional”. Neste sentido, Pedro Lourtie destacou a evolução dos politécnicos, nomeadamente ao nível da formação dos recursos humanos (cerca de 42% do corpo docente é doutorado), do aumento da formação avançada e da prestação de serviços qualificados; e a realidade europeia, com alguns países com sistemas unitários (e não binários), e sistemas binários que têm evoluído no sentido dos politécnicos poderem conceder doutoramento independentemente da designação que adotam.

Uma vez que os politécnicos apostam na captação de estudantes estrangeiros e de parcerias transfronteiriças em formação e investigação -, Pedro Lourtie salientou a urgência de poderem utilizar a designação de university of applied sciences. Este é o termo internacionalmente aceite nos relacionamentos internacionais.

“Uma designação internacionalmente aceite e usada facilitará o relacionamento externo, nomeadamente nos documentos oficiais em língua inglesa”, vinca.

 

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