[weglot_switcher]

Porlis já contratou 40 novos estivadores e abre vagas para mais 15

Responsáveis da empresa de trabalho portuário do grupo turco Yilport adiantam que “os novos 22 trabalhadores portuários, à semelhança dos anteriores 18, terão formação profissional teórica e também prática, que terá inicio já na quarta-feira dia 22 de Abril, no terminal de contentores de Santa Apolónia”.
  • Rafael Marchante/Reuters
19 Abril 2020, 17h55

A Porlis, empresa de trabalho portuário no porto de Lisboa pertencente ao grupo turco, Yilport, já contratou 40 novos estivadores e vai abrir vagas para mais 15.

“A Porlis concluiu a segunda fase de contratação de novos trabalhadores portuários e aumenta vagas disponíveis.
A Porlis concluiu hoje [dia 19 de abril] com sucesso a segunda fase de recrutamento, tendo contratado mais 22 novos trabalhadores portuários. Estes novos trabalhadores portuários juntam-se assim aos 18 que haviam sido contratados na primeira fase, que terminou em 3 de abril”, revela um comunicado da empresa.

De acordo com este documento, “no total, a Porlis contratou já 40 novos trabalhadores portuários”.

Os responsáveis da Porlis adiantam que “os novos 22 trabalhadores portuários, à semelhança dos anteriores 18, terão formação profissional teórica e também prática, que terá inicio já na quarta-feira dia 22 de Abril, no terminal de contentores de Santa Apolónia”.

A Porlis assgura também que “a empresa continua a admitir, iniciando-se a terceira fase de recrutamento já amanhã, dia 20 de Abril, com as últimas 15 novas vagas de trabalhadores portuários”.

“Após a conclusão do recrutamento que se inicia amanhã, não só a Porlis aumentará o número de trabalhadores que inicialmente previa contratar, como ficarão integralmente satisfeitas as necessidades de mão-de-obra no porto de Lisboa”, conclui o referido comunicado.

Recorde-se que desde o final de fevereiro, o porto de Lisboa está a enfrentar uma situação de conflito laboral, tendo o SEAL – Sindicato dos Estivadores e Atividade Logística decretado greves sucessivas que, entretanto, foram contornadas com a declaração, por parte do Governo, do estado de requisição civil, alegando a necessidade de abstecimento de bens essenciais à Área Metropolitana de Lisboa e às regiões autónomas dos Açores e da Madeira, uma situação que ganhou uma particular relevância em face do Estado de Emergência decretado para fazer face ao surto do coronavírus.

A anterior empresa de recrutamento de trabalho portuário no porto da capital, a A-ETPL, entrou em processo de insolvência no passado dia 26 de fevereiro.

No passado dia 5 de março, o Jornal Económico noticiava, em primeira mão, que a Porlis ia avançar para o recrutamento de 30 estivadores fora do âmbito do SEAL, um número que já passou para 40, e que deverá chegar aos 55 estivadores com esta terceira fase de recrutamento hoje anunciada.

Este processo de recrutamento de estivadores fora do SEAL está a ser replicada por empresas de outros operadores de trabalho portuário no porto de Lisboa, como a ETE Prime, do Grupo ETE, ou a Ership, do grupo espanhol do mesmo nome.

O SEAL já anunciou que vai levar estas empresas a tribunal, alegando violação da atual legislação do trabalho portuário.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.