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“Porque devo investir em Portugal?”. Alexandre Fonseca revela preocupação das multinacionais face a atraso do 5G

“Estas multinacionais na área da indústria concorrem com empresas do centro da Europa. Estes são danos que são irreparáveis”, realçou o responsável máximo da Altice.
27 Novembro 2019, 07h57

Alexandre Fonseca, CEO da Altice, revelou esta terça-feira grande preocupação face àquilo que considera “irremediável” face ao atraso da implementação do atraso do 5G em Portugal, e que passa pela “perca de competitividade do nosso país”.

“Falo com presidentes de grandes multinacionais na área da indústria quem me dizem que têm dificuldades em conversar com os seus acionistas porque estes questionam porque devem focar investimento em Portugal, um país onde o 5G não vai contribuir, pelo menos em 2020, para a autonomização dos seus processos, quando outros países do centro da Europa já têm 5G ativo. Estas multinacionais na área da indústria concorrem com empresas do centro da Europa. Estes são danos que são irreparáveis”, realçou o responsável máximo da Altice à margem de um evento que revelou alguns projetos da marca de telecomunicações relativamente à responsabilidade social.

Fazendo uma análise do panorama europeu relativamente ao mapa de implementação do 5G, Alexandre Fonseca revela que poucos são os países que estão na mesma situação de Portugal no que toca ao 5G “e falo de países como o Chipre, Bulgária e Malta e nenhum destes países são reconhecidos como estando na vanguarda no que toca à tecnologia”. CEO da Altice revela-se preocupado pelo facto de Portugal “ficar na cauda da Europa neste tema”.

 

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