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Portagens SCUT arruinaram 16 empresas e mais de 200 empregos

A implementação destas tarifas nas autoestradas e vias rápidas, entre 2010 e 2011, estará associada à destruição de firmas e trabalhos, de acordo com um estudo do Ifw.
18 Agosto 2017, 13h42

As portagens SCUT (“Sem Custos para o Utilizador”) nas autoestradas e vias rápidas portuguesas arruinaram 16 empresas e 218 empregos nos 59 concelhos em que se inserem, segundo um estudo de um think thank alemão, divulgado na edição desta sexta-feira do Jornal de Negócios.

“No contexto português, as portagens nas autoestradas tiveram efeitos negativos claros no número de empresas e na expansão do emprego”, conclui o documento do Kiel Institute for the World Economy [Ifw].

O estudo Do Toll-free Highways foster firm formation and employment refere que “a introdução de portagens que antes – o que podia ter sido evitável por razões orçamentais no curto prazo – parece impor um custo substancial à economia portuguesa no longo prazo”, conforme nota o diário de economia.

A análise de David Audretsch, Dirk Dohse e João Pereira foi conseguida através de uma comparação da quantidade de empresas e empregos em 278 concelhos de Portugal entre 2007 e 2013, realizada com a distinção entre os períodos antes e após a introdução deste tipo de tarifas, entre 2010 e 2011, e os concelhos que são e não são atravessados pelas SCUT.

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