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Porto de Sines já controla cerca de 55% do movimento portuário nacional

Porto de Sines tem ganho nos últimos anos consistentemente quota de mercado no transporte marítimo internacional de mercadorias.
  • Aly Song/Reuters
10 Janeiro 2017, 10h00

A atividade portuária verificada no mês de Novembro confirmou o comportamento do sistema portuário do Continente, que em termos acumulados e globais foi caracterizado por um crescimento de 4,1% face ao período homólogo de 2015, sustentado pelo acréscimo registado no movimento do porto de Sines, de mais 6,5 milhões de toneladas.

Com o apoio simbólico do porto da Figueira da Foz (mais 52,8 mil toneladas), este crescimento anulou as quebras de tráfego verificadas nos restantes portos, num total de quase menos 3,2 milhões de toneladas, determinando um acréscimo final líquido de mais 3,4 milhões de toneladas.

“Com o referido crescimento de 4,1%, o movimento do mercado portuário do continente ascendeu a 85,4 milhões de toneladas de carga nas diversas tipologias, que constitui o valor mais elevado de sempre registado nos períodos homólogos, refletindo idêntica marca observada no porto de Sines, que atinge 46,8 milhões de toneladas, que representa um crescimento homólogo relativamente ao ano anterior de 16,1%”, sublinha um comunicado da APS – Administração dos Portos de Sines e do Algarve.

De acordo com esse documento, o comportamento positivo do porto alentejano “é apenas acompanhado pelo porto da Figueira da Foz, que cresce 2,9% face a 2015, apresentando os restantes portos do Continente um comportamento negativo, destacando-se o porto de Lisboa com uma quebra de 15,3% (correspondente a menos 1,6 milhões de toneladas), o porto de Leixões com 3,7% (menos 630 mil toneladas), Setúbal e Aveiro com 5,7% cada um (menos 393 e menos 245 mil toneladas, respetivamente) e, ainda, os portos de Viana do Castelo e Faro com quebras de 12,7% e de 57,1% (entre menos 51,4 e menos 202,9 mil toneladas, respetivamente), encontrando-se o último sem atividade portuária desde junho”.

O reforço da posição de liderança do porto de Sines, cuja quota ascende a 54,8% do mercado, é no superior em 5,5 pontos percentuais à que detinha no início do ano passado.

Com apenas um mês para fechar as contas de 20176, por ordem de grandeza, segue-se o porto de Leixões, com 19,5% de quota.

O porto de Lisboa fechou 2015 com uma quota de 10,6%, enquanto Setúbal (7,5%) e Aveiro (4,8%) fecharam o leque dos portos mais importantes do País no que respeita ao tráfego de mercadorias entre Janeiro e Novembro de 2016.

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