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Portos comerciais do continente registam melhores resultados de sempre em 2016

O volume de carga movimentada pelos principais portos comerciais dentro do continente registou um aumento de 5,1% em 2016, ultrapassando os 93,9 milhões de toneladas.
8 Fevereiro 2017, 16h32

O porto de Sines destaca-se como líder no sistema portuário, registando um aumento de 54,5% da quota de mercado em 2016, revela a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.

O volume de carga movimentada pelos principais portos comerciais dentro do continente registou um aumento de 5,1% em 2016 face a 2015, ultrapassando os 93,9 milhões de toneladas.

O desempenho registado deveu-se maioritariamente ao porto de Sines que movimentou 51,2 milhões de toneladas, mais 16,4% do que no ano 2015, em grande parte pela circunstãncia de o Terminal Oceânico de Leixões ter estado inoperacional desde março a outubro, o que levou a que cerca de 1,7 milhões de toneladas de Petróleo Bruto transportadas em navios de grande dimensão com destino a Leixões tivessem passado por Sines.

O segundo impulsionador destes resultados foi o porto da Figueira da Foz que, apesar da pequena dimensão, cresceu 3,7%, o equivalente a mais 74 mil toneladas no ano de 2016 comparando com o anterior.

Os restantes portos apresentam quebras de menos 2,7 milhões de toneladas, totalizando 4,6 milhões de toneladas.

O porto de Lisboa fechou o ano de 2016 com uma perda de 1,4 milhões de toneladas em relação a 2015.
Setúbal apresenta perdas de 509,6 mil toneladas, Leixões com menos 475,8 mil toneladas, Faro com perdas de 237,9 mil toneladas, Aveiro com menos 14,6 mil toneladas e Viana do Castelo a fechar 2016 com menos 41,3 mil toneladas.

Sines assume assim a posição de líder no sistema portuário em 2016, apresentando a maior quota de mercado, seguido pelo porto de Leixões com 19,5%, Lisboa com 10,9%, Setúbal com 7,4%, e Aveiro com 4,8%.

O mercado dos contentores atingiu também o valor mais elevado do segmento no ano passado, registando um volume de cerca de “2,74 milhões de TEU, em operações Lo-Lo e Ro-Ro, superior em 6,4% ao registado em 2015”, segundo se lê no comunicado da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes.

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