Portucel investe 80 milhões na compra e expansão da fábrica AMS

A Portucel vai investir cerca de 80 milhões de euros na aquisição e aumento de capacidade de produção da AMS-BR Star Paper, uma fábrica produtora de papel ‘tissue’ localizada em Vila Velha de Ródão, anunciou a empresa. “O investimento global na AMS, incluindo os desembolsos necessários ao aumento de capacidade de produção em curso, ascende […]

A Portucel vai investir cerca de 80 milhões de euros na aquisição e aumento de capacidade de produção da AMS-BR Star Paper, uma fábrica produtora de papel ‘tissue’ localizada em Vila Velha de Ródão, anunciou a empresa.

“O investimento global na AMS, incluindo os desembolsos necessários ao aumento de capacidade de produção em curso, ascende a 80 milhões de euros”, indica a Portucel, num comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A empresa adianta que “decidiu diversificar a sua atividade na área do ‘tissue’ [que engloba papel higiénico, rolos de cozinha e guardanapos, por exemplo], tendo como objetivo tornar-se num dos líderes europeus deste negócio”, através da aquisição de capacidade já existente nesta área.

É nesse sentido que se insere a decisão de compra da AMS, decidida “após uma análise extensa de vários ativos disponíveis no mercado”, afirma a Portucel, acrescentando que a empresa de Vila Velha de Ródão é “o produtor de ‘tissue’ mais eficiente e rentável da Península Ibérica”.

A AMS emprega 146 trabalhadores e tem uma capacidade de produção de 30.000 toneladas de ‘tissue’, que pretende duplicar a partir de setembro, e de 50 mil toneladas de ‘converting’.

Em 2014, a empresa obteve vendas de 51,3 milhões de euros e um EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) normalizado de 9,5 milhões de euros.

Registava ainda uma dívida líquida normalizada de 20,63 milhões de euros e capitais próprios contabilísticos de 31,6 milhões, informa também a Portucel.

Para a concretização do negócio, para o qual foi celebrado um contrato de compra, falta ainda a autorização da parte da Autoridade da Concorrência.

OJE/Lusa

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