Portugal foi o país da zona euro que registou o maior acréscimo da taxa de emprego no terceiro trimestre do ano passado, ao aumentar 0,6 pontos percentuais para 63%, segundo dados da OCDE hoje divulgados.
Segundo os dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), a taxa de emprego na zona euro registou o quarto aumento consecutivo no terceiro trimestre de 2014, tendo aumentado 0,1 pontos percentuais, para 64%, no terceiro trimestre.
Depois de Portugal, os maiores acréscimos da taxa de emprego da zona euro foram registados na Grécia (mais 0,5 pontos para 49,7%), Irlanda (mais 0,5 pontos para 61,9%), República Eslovaca (mais 0,3 pontos para 61,0%) e Alemanha (mais 0,3 pontos para 74%).
Em relação à zona OCDE, a taxa de emprego, definida a parte das pessoas em idade de trabalhar com emprego, esta aumentou 0,1 pontos percentuais para 65,7% no terceiro trimestre de 2014, mais 0,5 pontos do que um ano antes, mas menos 0,8 pontos do que o nível registado no segundo trimestre de 2008.
A taxa de emprego também subiu no Japão (0,2 pontos para 72,8%, a décima subida consecutiva), no Reino Unido (mais 0,1 pontos para 72%, sexto aumento consecutivo), nos Estados Unidos (mais 0,1 pontos para 68,2%, o nível mais elevado desde o primeiro trimestre de 2009) e no Canadá (mais 0,1 pontos para 72,3%, depois de dois trimestres a cair).
Comparado com o segundo trimestre de 2014, a taxa de emprego da zona OCDE para os jovens, com idades entre os 15 e 24 anos, manteve-se estável em 39,7% no terceiro trimestre, depois de dois trimestres a subir.
Em contrapartida, a taxa de emprego na OCDE para os trabalhadores com idades entre os 24 e 54 anos aumentou 0,1 pontos percentuais para 76%, bem como para os trabalhadores com idades entre os 55 e 64 anos, mais 0,2 pontos percentuais para 57,5%.
A taxa de emprego na zona OCDE para os homens subiu mais do que para as mulheres, já que aumentou 0,2 pontos para 73,7%, enquanto a das mulheres subiu 0,1 pontos para 57,9%.
OJE/Lusa