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Portugal inverte tendência e tem saldo migratório positivo em 2017

“Destaca-se muito positivamente a contribuição das pessoas imigrantes ao nível da natalidade, do aumento das suas habilitações, qualificações e empreendedorismo, bem como do balanço financeiro positivo de 514,3 milhões de euros de contribuições para a segurança Social, em 2017”, refere a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade.
18 Dezembro 2018, 09h56

No ano passado, o saldo migratório de Portugal voltou ao ‘verde’ após sete anos negativo. O número de imigrantes (36.639, mais 22% do que em 2016) foi superior às pessoas que saíram do país (31.753, menos 17% do que no ano anterior), segundo o Relatório Estatístico Anual 2018 do Observatório das Migrações (OM).

O estudo da OM, divulgado esta terça-feira, mostra que o saldo migratório foi superior em 4.886 e que os estrangeiros a morar em Portugal foram novamente mais de 400 mil (421.711 cidadãos, concretamente), o que representa uma subida de 6% em termo s homólogos.

“Destaca-se muito positivamente a contribuição das pessoas imigrantes ao nível da natalidade, do aumento das suas habilitações, qualificações e empreendedorismo, bem como do balanço financeiro positivo de 514,3 milhões de euros de contribuições para a segurança Social, em 2017”, refere a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade.

O gabinete de Rosa Monteiros salienta o facto de este documento -apresentado esta manhã nas instalações do Instituto Nacional de Estatística, em Lisboa – dar conta de um “conjunto de indicadores que sustentam uma análise muito positiva da contribuição das pessoas imigrantes para o país e dos impactos das políticas migratórias de integração”.

 O perfil das pessoas que procuram Portugal vê-se alterado pela maior prevalência de pessoas da União Europeia (ex. Itália e França), de vistos associados ao estudo e investigação e a reagrupamentos familiares e de títulos de residência para atividade independente e altamente qualificada, o que explicará que na população estrangeira haja maior número de empregadores/as, do que entre a nacional.

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