Portugal subiu oito posições no “The Global Energy Architecture Performance Index 2015”, face a 2014, estando agora em 10º no índice do Fórum Económico Mundial que analisa o desempenho de 125 países no que respeita à competitividade, acessibilidade e sustentabilidade do setor energético. Este reconhecimento internacional segue outros recentemente conhecidos.
Depois de, em 2014 e pelo segundo ano consecutivo, ter sido considerado o 4º melhor país do mundo em política para as alterações climáticas no Climate Index, constituído por uma rede de ONG’s internacionais, Portugal foi também elogiado na Cimeira em Lima, pela ONU, Comissão Europeia, Banco Mundial e Instituto Global para o Crescimento Verde que afirmaram publicamente a exemplaridade à escala mundial da Fiscalidade Verde e da Proposta de Compromisso para o Crescimento Verde.
Portugal tem, ao longo dos últimos três anos, concretizado importantes reformas na área da energia e das alterações climáticas, que permitiram atingir o valor de 62% de utilização de fontes energéticas renováveis na eletricidade e o nível mais baixo de dependência energética do exterior (71%) dos últimos 20 anos.
A reforma do setor energético levou também ao corte de 3,5 mil milhões de euros nas rendas excessivas, evitando aumentos anuais de 14% ou uma dívida tarifária de seis mil milhões de euros em 2020. Com esta medida assegura-se a sustentabilidade do setor, que em cinco anos, terá uma dívida tarifária de apenas de 600 a 1000 milhões de euros.
Ao nível europeu, Portugal liderou o processo para o Pacote Clima e Energia 2030, resgatando a meta das interligações energéticas que vão permitir que a Península Ibérica deixe de ser uma ilha energética, até agora sem possibilidade de transportar energia para outros países, e que Portugal de torne um exportador de energia.
OJE/Lusa