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Portugal ocupa 31º lugar no índice de talento

Segundo o estudo que coloca a Suíça na primeira posição do ranking, Portugal tem de melhorar ao nível das competências profissionais e técnicas.
8 Fevereiro 2017, 07h20

Portugal desceu uma posição e ocupa agora o 31º lugar no índice de talento mundial medido pela Adecco, pela Escola de Negócios Internacional (INSEAD) e o Human Capital Leadership Institute (HCLI), que analisa 118 países.

Segundo um comunicado da Adecco, Portugal assume a 31ª posição no ranking geral do Global Talent Competitiveness Index (GTCI) de 2017, com uma avaliação de 55,4 pontos, à frente de países como Espanha ou Itália.

A edição deste ano revela que os países europeus continuam a liderar o ranking GTCI, com 16 deles no top 25. A Suíça ocupa a primeira posição, seguida de Singapura, Reino Unido, Estados Unidos e Suécia.

Entre as seis competências que são analisadas no índice, Portugal apresenta um bom comportamento ao nível das novas oportunidades, estando colocado no 33º lugar. No que se refere à atratividade de mercado e habilidades globais de crescimento, encontra-se na 27ª posição.

No que se refere a conhecimentos globais, Portugal está em 35º, destacando-se pela positiva na retenção de talento, onde ocupa a 22ª posição.

Piores resultados surgem quando ao nível da competência profissional e técnica, onde Portugal ocupa o 50º lugar. Segundo a Adecco, “o panorama dos trabalhadores deve ser trabalhado de forma a melhorar a este nível”.

Também entre as competências tecnológicas, “a posição de Portugal é pouco favorável, embora em desenvolvimento, uma vez que o sistema de ensino e as próprias empresas estão a procurar crescer”, salienta a empresa de recursos humanos.

“Em 2017 o tema principal do GTCI centra-se no talento e na tecnologia. Contrariamente a algumas previsões sobre um “futuro sem emprego”, as análises e os capítulos presentes no relatório deste ano indicam que as pessoas, as máquinas e os algoritmos se encontram em sintonia para criar um futuro laboral onde são dependentes e adquirem novas capacidades”, refere Carla Rebelo, diretora geral da Adecco Portugal.

No estudo, as políticas de emprego e a educação são os dois principais desafios políticos apontados no crescimento de talento.

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