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Portugal precisa de mais enfermeiros, realça a OCDE

Entre as recomendações que apresenta, a OCDE defende que a solução passa por apostar nos cuidados primários e para tal, “a disponibilidade de enfermeiros é essencial para assegurar cuidados primários e apoio domiciliários”.
18 Fevereiro 2019, 19h06

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) recomenda, no relatório bianual dedicado à economia portuguesa, mais enfermeiros no país. A entidade explica que, “embora tenha havido um forte aumento do número de enfermeiros nas últimas décadas em Portugal, as carências persistem”, muito resultado do baixo número de licenciados em enfermagem nos últimos anos, em parte devido à redução do número de alunos aceites durante os anos da crise em Portugal.

Entre as recomendações que apresenta, a OCDE defende que a solução passa por apostar nos cuidados primários e para tal, “a disponibilidade de enfermeiros é essencial para assegurar cuidados primários e apoio domiciliários”.

“Este documento só vem confirmar aquilo que a Ordem dos Enfermeiros defende há mais de três anos: faltam enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde para que seja preservada a máxima qualidade dos cuidados de saúde prestados, bem como a segurança dos utentes”, realça Ricardo Correia de Matos, presidente da Seção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros.

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