Portugal registou a taxa de excesso de mortalidade mais elevada na União Europeia em junho, mais do triplo da média comunitária (6%), com 24%, de acordo com o Eurostat, que se baseou numa recolha semanal de dados.
Num boletim publicado esta manhã pelo gabinete de estatística, é referido que, em junho, o excesso de mortalidade na UE diminuiu para +6%, face aos 7% registados em maio e +11% em abril, tendo o pico principal anterior sido registado em novembro do ano passado (+27%), durante a quarta vaga de excesso de mortalidade.
A seguir a Portugal surgem Espanha (+17%) e Estónia (+16%); por outro lado, quatro outros Estados-Membros registaram valores inferiores às médias mensais para 2016-2019: Hungria (-0,3%), Itália (-1%), Eslováquia (-2%), e Bulgária (-8%).
A UE registou grandes picos de mortalidade em excesso em abril de 2020 (+25%), novembro de 2020 (+40%), abril de 2021 (+21%) e novembro de 2021 (+27%).
O excesso de mortalidade refere-se ao número de mortes por todas as causas medidas durante uma crise, acima do que poderia ser observado em condições “normais”.
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