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Portugal Telecom propõe rescisão amigável a 200 trabalhadores sem funções

Desde a compra da PT pela holandesa Altice, o grupo tem avançado com processos de reestruturação para reduzir custos, que implicaram movimentações de pessoal e deixaram cerca de 300 trabalhadores, sem funções atribuídas.
19 Abril 2017, 13h35

A Portugal Telecom (PT) quer rescindir o contrato a uma “esmagadora maioria” dos 300 trabalhadores sem funções atribuídas. No total, são entre 150 e 200 os trabalhadores que por razões de idade, saúde ou inadaptação às funções serão confrontados com uma proposta de rescisão amigável e a possibilidade de integração noutras empresas que prestam serviços à empresa de telecomunicações.

Confrontada com o caso, fonte próxima da PT nega ao ‘Dinheiro Vivo’ que se trate de uma “esmagadora maioria” dos funcionários e admite que estes já estão a ser notificados com os pedidos de rescisão. No caso de os funcionários notificados não se adaptarem às novas funções ou não quiserem continuar a fazer parte do grupo, é-lhes dada a hipótese de sair com uma compensação.

Desde a compra da PT pela multinacional de telecomunicações holandesa Altice em 2015, o grupo tem vindo a avançar com processos de reestruturação para reduzir custos, que implicaram movimentações de pessoal e deixaram cerca de 300 trabalhadores, sem funções atribuídas.

Para colmatar a situação, o grupo tem vindo a reorganizar os funcionários pelas várias funções da empresa sobredimensionada e a pressionar as saídas com rescisão de contratos. Até agora as medidas levaram à saída de cerca de mil funcionários, desde meados de 2015.

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