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Portugal vai aos mercados na quarta-feira para angariar até 1.250 milhões de euros em dívida a curto prazo

O IGCP emite esta quarta-feira dívida a três meses e 11 meses. O leilão duplo tem um montante indicativo global entre mil milhões e 1.250 milhões de euros.
  • Cristina Bernardo
12 Fevereiro 2021, 16h20

O IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública regressa na próxima quarta-feira aos mercados para um leilão de dívida a três meses e a 11 meses, com o objetivo de angariar até 1.250 milhões de euros.

A instituição presidida por Cristina Casalinho vai colocar duas das linhas de Bilhetes do Tesouro “com maturidades em 21 de maio de 2021 e 21 de janeiro de 2022”, com um montante indicativo global entre mil milhões e 1.250 milhões de euros, informa em comunicado divulgado esta sexta-feira.

Este é o segundo leilão de dívida a curto prazo que o IGCP realiza este ano, depois de ter pago menos para colocar 1.500 milhões de euros num leilão duplo em janeiro. O Tesouro colocou 750 milhões de euros em dívida a 12 meses, com uma taxa média ponderada de -0,522%, que compara com os -0,497% no último leilão, que ocorreu em setembro do ano passado. A procura fixou-se em 1,97 vezes superior à oferta. A agência liderada por Cristina Casalinho emitiu ainda 750 milhões de euros em dívida a seis meses, a uma taxa de juros de -0,554%, que compara com os -0,520% em setembro. A procura superou 2,55 vezes a oferta.

No primeiro trimestre, o IGCP prevê angariar até 4.250 milhões de euros através da emissão de Bilhetes do Tesouro, pelo que tem ainda mais um leilão agendado: a 17 de março para emitir Bilhetes do Tesouro a seis e 12 meses. Segundo o programa de financiamento da instituição presidida por Cristina Casalinho para este ano, as necessidades de financiamento líquidas de Portugal para este ano deverão situar-se em cerca de 14 mil milhões de euros este ano.

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