Português é a terceira língua com maior crescimento nas universidades dos EUA

O número de alunos de português no ensino superior norte-americano cresceu 10,1 por cento entre 2009 e 2014, sendo a terceira língua com maior crescimento num período em que diminuiu o número de alunos que estudam línguas estrangeiras. Estas são as conclusões de um estudo da Modern Language Association divulgado esta semana, que concluiu que […]

O número de alunos de português no ensino superior norte-americano cresceu 10,1 por cento entre 2009 e 2014, sendo a terceira língua com maior crescimento num período em que diminuiu o número de alunos que estudam línguas estrangeiras.

Estas são as conclusões de um estudo da Modern Language Association divulgado esta semana, que concluiu que o número de alunos a estudar uma língua estrangeira diminuiu 6,7% e que apenas quatro línguas cresceram.

Existem agora 12.415 alunos a aprender a língua portuguesa, mais do dobro do que existia em 1990 (6.118), enquanto o número de instituições com aulas de português aumentou de 221 em 2009 para 238 em 2013.

Em 1990, apenas 146 ofereciam aulas de português.

Num universo de um milhão e meio de alunos, a língua com maior crescimento foi o coreano (44,7%), seguida da língua gestual (19%), português (10,1&) e chinês (02%).

“Classificamos duas destas línguas como não-europeias e notamos que o aumento dramático do português é paralelo ao aumento da atenção prestada ao Brasil”, escrevem os autores do relatório.

Pela primeira vez desde que o estudo é realizado, o espanhol caiu em todos os níveis, mas continua a ser a língua mais estudada (com cerca de 790 mil alunos, tem mais alunos do que todas as outras línguas juntas) e seguida de longe pelo francês.

A língua gestual é agora a terceira mais popular, tendo empurrado o alemão para quarto lugar.

Quanto à descida geral no número de alunos que estuda línguas estrangeiras, a diretora executiva da associação que elaborou o relatório, Rosemary Feal, desvaloriza a questão.

“Não sabemos se o que aconteceu é apenas parte de uma descida geral nos cursos de humanidades. Muitos alunos tiveram neste período a necessidade de centrar a sua educação naquilo que é essencial para o mercado de trabalho”, disse a responsável, lembrando que o relatório se reporta ao período mais difícil da crise financeira.

OJE/Lusa

Recomendadas

“IVA zero? Preferia fortalecer as medidas de apoio às famílias mais carenciadas”, sublinha ex-ministro das Finanças

Em entrevista à “Antena 1” e “Jornal de Negócios”, João Leão defendeu um fortalecimento das medidas de apoio às famílias mais vulneráveis e considerou que ao longo deste ano vai existir uma tendência de descida dos preços dos bens alimentares pela redução dos preços da energia.

Para onde vai o dinheiro dos impostos?

A maioria dos impostos é entregue para proteção social e saúde, enquanto a defesa, desporto, cultura e religião recebem a menor parte.

FMI aprova 14,4 mil milhões para a Ucrânia, primeiro financiamento do género a um país em guerra

A decisão abre caminho ao desembolso imediato de uma tranche de 2,5 mil milhões de euros a Kiev, com a contrapartida da realização de reformas ambiciosas, sobretudo no sector de energia.