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Portuguesa CoolFarm pronta para revolucionar agricultura na Coreia do Sul

A CoolFarm avança que tem como objetivo permanecer na Coreia do Sul e expandir o seu negócio por toda a Ásia )recorde-se que a Ásia consome 73% dos legumes a nível global).
27 Outubro 2017, 15h27

A CoolFarm, empresa portuguesa que vende soluções tecnológicas para a agricultura, foi convidada pela República da Coreia do Sul, com o apoio da aceleradora CNT Tech,  a estar em Seul nos próximos 5 meses, para testar a implementação da sua nova inovação – “CoolFarm in/store” – tecnologia “chave na mão e inteligente” para a produção de vegetais frescos, nutritivos e deliciosos, durante todo o ano, em ambiente limpo e interior, sem desperdícios e com máxima segurança.

Sobre este desafio, João Igor, co-fundador da CoolFarm, esclarece que a ida para a Ásia passará por estar entre Seul, Tóquio e Hong Kong para ter reuniões com empresas de prestígio internacional, nomeadamente, com a Samsung, o Grupo Jardines e a LG. “Para além das negociações de venda e distribuições do CoolFarm in/store, para o retalho e hotelaria através dessas gigantes corporações, a CoolFarm está ainda em conversações com o governo coreano para a introdução do CoolFarm in/store nas cantinas de escolas e universidades”, reforça.

João Igor não deixa ainda de sublinhar que a adoção da tecnologia portuguesa CoolFarm é uma grande oportunidade para a empresa mas também para a Ásia já que “vem proporcionar aos consumidores o fácil acesso aos vegetais frescos de qualidade superior, produzidos localmente e em ambiente limpo, sem o uso de pesticidas e herbicidas, e poupando o máximo de recursos”. Importa reter que o “CoolFarm in/store” permite aos locais de consumo menos desperdício de comida e mais rentabilidade.

Particularmente sobre o setor alimentar na Coreia do Sul, João Igor salienta que têm surgido problemas como a recente contaminação dos ovos com o pesticida ‘fipronil’. “Hoje, mais do que nunca os coreanos exigem transparência sobre a produção dos alimentos que consomem. A má qualidade dos legumes produzidos é um facto constante e uma consequência da forte poluição do ar, dos solos, da água, e do uso abundante de pesticidas e herbicidas. Desta forma, é prioridade para o governo coreano combater o desgaste dos recursos naturais e produzir mais e melhor comida para os seus habitantes, tendo sempre em consideração a sustentabilidade”, conclui.

 

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