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Portugueses descobrem molécula que aumenta o “canal de comunicação” dos neurónios

Uma equipa integrando investigadores das Universidades de Coimbra e de Aveiro descobriu que uma molécula libertada por células estaminais aumenta o “canal de comunicação” (axónio) entre neurónios.
11 Julho 2017, 12h14

A investigação junta o Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra e o Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde da Universidade do Minho e o resultado foi agora publicado na Scientific Reports.

Em comunicado, a Universidade de Coimbra explica: “É inovador porque se foca no sistema nervoso central que tem uma capacidade de regeneração inferior à do sistema nervoso periférico, podendo vir a ser aplicado na doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica ou lesões vertebro-medulares, onde o crescimento do axónio entre neurónios pode ser crucial.”

A investigação partiu dos “problemas de eficácia do transplante das células estaminais mesenquimais no tratamento de doenças do sistema nervoso central”, refere o investigador Luís Martins, na foto, tendo recorrido às várias moléculas libertadas (secretoma) por células estaminais do cordão umbilical humano para compreender o seu papel no crescimento dos axónios”.

Segundo a investigação, uma das moléculas cruciais do secretoma para o aumento dos axónios é o “Fator neurotrófico derivado do cérebro”. Os investigadores removeram esta molécula e  verificaram que o crescimento dos axónios se apresentava reduzido, o que significa que a presença da molécula contribui para o crescimento.

A investigação foi financiada através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, do COMPETE- Programa Operacional Fatores de Competitividade, QREN e da União Europeia (FEDER- Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional).

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