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Portugueses entre os europeus com mais dificuldade para aquecer a casa

Luxemburgo é o país em que menos população tem dificuldade em manter a casa quente, que contrasta com a Bulgária onde a percentagem está próxima dos 40%.
31 Janeiro 2019, 11h49

Embora as temperaturas negativas não cheguem aos 50 graus negativos na Europa, como atualmente nos Estados Unidos, continua a ser difícil para muitos habitantes de diversos países da União Europeia aquecer a casa onde vivem.

Segundo um inquérito realizado pelo Eurostat em 2017, 8% dos inquiridos disseram num questionário que não conseguiam aquecer, de forma satisfatória, a sua casa.

Em  2012, este valor atingiu o máximo entre 2006 e 2017: 11%. Mas a partir de então, este valor tem vindo a descer.

A situação nos estados membros desta união variam. O maior número de pessoas que não conseguiam manter a casa quente verificou-se na Bulgária, com um valor de 36,5%. A Lituânia aparece em segundo lugar com um valor de 28,9%, seguindo-se a Grécia com 25,7% e Chipre com 22,9%.

Portugal é o país que se encontra em quinto lugar, com 20,4% dos inquiridos a revelarem que não conseguem aquecer a sua casa de forma satisfatória. Mas estes valores têm melhorado ao longo dos anos. Os dados mais antigos datam de 2006, onde se verificava um valor de 40%, e o valor mais elevado foi registado no ano seguinte, onde 42% dos inquiridos em Portugal não conseguia manter a sua casa a uma temperatura satisfatória.

Para contrastar com estes valores, os mais baixos, que rondam os 2%, foram registados no norte da Europa: no Luxemburgo, Finlândia, Suécia, Holanda e Áustria.

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