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Portugueses estão mais confiantes do que nunca, diz relatório internacional

O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dominam a agenda dos portugueses, ao contrário dos restantes europeus, que estão principalmente preocupados com o terrorismo e questões de saúde.
4 Setembro 2017, 09h54

A confiança dos portugueses no segundo trimestre alcançou níveis históricos, de acordo com o relatório internacional da Nielsen, uma empresa que estudou os consumidores em 47 mercados europeus.

Segundo o “Estudo Global de Confiança dos Consumidores”, a que a Lusa teve acesso, o índice de confiança dos portugueses subiu 17 pontos face ao período homólogo, atingindo 82 pontos (100 é o grau de otimismo mais elevado), o valor mais alto desde sempre em Portugal, aproximando-se da média da Europa (85 pontos) e acima de países como França (75 pontos), Rússia (70 pontos), Itália (58) e Grécia (52).

“Uma das novidades é que a maioria dos portugueses (51%) já não considera que o país está em recessão económica, revelando-se até, nesta questão, um otimismo superior ao que se observa na média europeia (59% dos europeus acreditam que o seu país está em recessão)”, lê-se no estudo.

Os portugueses estão mais confiantes relativamente às perspectivas profissionais e financeiras, com melhorias em relação ao ano anterior. Poupar continuar a ser uma prioridade, “após o pagamento das despesas essenciais, 45% optam por utilizar o dinheiro excedente para fazer poupanças”.

O equilíbrio entre a vida pessoa e profissional dominam a agenda dos portugueses, ao contrário dos restantes europeus, que estão principalmente preocupados com o terrorismo e questões de saúde. Mesmo assim as preocupações relacionadas com terrorismo em Portugal aumentaram, ocupando agora a quarta posição.

“Estes resultados fazem-nos acreditar que as melhorias da situação nacional após o período de crise e este sentimento de recuperação tornaram os portugueses mais otimistas, provavelmente por estarem a conseguir recuperar de uma situação muito negativa no passado”, considerou Ana Paula Barbosa, responsável da Nielsen Portugal, citada no comunicado.

 

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