Portugueses admitem comprar e gastar mais em compras online de supermercado em 2022, indica um estudo sobre os hábitos de compras de supermercado ou hipermercado. Um em cada cinco inquiridos afirmou que vai aumentar a frequência de compra online, e 9% tem intenções de gastar mais.
“Os resultados demonstram que os consumidores portugueses estão mais predispostos a otimizar o seu tempo para outras tarefas ou momentos de lazer”, sublinha Nuno Serradas Duarte, CEO da 360hyper, startup responsável pelo estudo.
O estudo mostra que se despende, em média, 3,7 dias por ano em compras de supermercado ou hipermercado em lojas físicas, enquanto que, no online, este valor é de 2,4 dias. No que diz respeito a gastos, em lojas físicas estes revelam-se mais do dobro do que em compras online.
De facto, alguns entraves apontados às compras físicas são o tempo que se gasta (42%), a existência de muitas pessoas nas superfícies (42%) e comprar mais do que o estipulado (24%). Mesmo assim, quatro em cada cinco visita mais do que um supermercado/hipermercado numa semana comum.
Mensalmente, os inquiridos gastam nas compras em lojas físicas mais do dobro (277€) do que em compras online (127€). No que diz respeito a planeamento, 84% dos compradores offline admite comprar mais do que pensava antes de entrar na loja, sendo que este valor desce para 58% em compras online.
Quem aponta que gasta mais do que o planeado em loja física gasta efetivamente mais 22€ mensais face à média. Já quem faz lista de compras para evitar comprar mais do que precisa gasta menos 12€ mensais face à média.
Quando questionados acerca do grau de satisfação com o tipo de compra, percebe-se que o agrado com as compras online é ligeiramente superior (20% responderam “gosto muito”) ao agrado com as compras offline (14%).
As principais razões têm a ver com o facto de ser mais cómodo (68%), mais rápido (42%) e existirem promoções exclusivas (38%). Razões como gostar de ser o próprio a escolher o que compra (65%), custos de entrega (47%) e a impossibilidade de experimentar os produtos (36%) fazem parte da lista de entraves.
Os principais produtos comprados online são os de higiene pessoal e limpeza para a casa, enquanto que carnes/peixes, frescos e leite/derivados de leite são os menos comprados por esta via. Em lojas físicas, todas as categorias de produtos acabam por estar representadas de forma equilibrada.
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