Portugueses preveem gastar 252 euros no Natal

Em média, os portugueses tencionam gastar 252 euros na quadra festiva que se aproxima, mais 41 euros face aos gastos que os consumidores nacionais apontavam para o período natalício do ano passado, de acordo com o Observador Cetelem Natal 2017.

Numa análise mais aprofundada,  o estudo dá conta que 7% dos inquiridos neste estudo pretendem ficar-se por compras até um total de 75 euros. Já 15% apontam para valores entre os 76 e 150 euros. Por sua vez, 18% dos consumidores apontam para um intervalo entre os 151 e os 250 euros. Por fim, mais de um terço (36%), neste caso, refere que gastarão acima de 250 euros.

“Quanto à repartição dos gastos, os portugueses pretendem maioritariamente comprar prendas. É pelo menos isso que referem os inquiridos, com 53% dos seu orçamento destinado para estes produtos”, adianta o Observador Cetelem Natal 2017.

Tal significará, de acordo com a análise,  que estão reservados, em média, 134 euros para os presentes de Natal. Também as mercearias merecem especial atenção neste período, com 34% dos gastos. Com valores bem mais baixos, 8% dos valores a dispender serão direcionados para compras sazonais, como decorações de natal, enquanto 5% terão como destino as férias.

Cada consumidor comprará prendas para uma média de Seis pessoas, o significa um gasto unitário de 22 euros. Percentualmente, 33% dos inquiridos consideram oferecer prendas a um intervalo entre 4 e 6 pessoas, enquanto 26% apenas o fará para 1 a 3 pessoas. Registo, ainda, para os 21% de consumidores inquiridos que planeiam comprar presentes para um intervalor entre as 7 e 10 pessoas.

Segundo Pedro Camarinha do Observador Cetelem, “este é talvez o principal dado que nos permite verificar que há um aumento do poder de compra entre os portugueses, com um aumento de 41 euros relativamente ao valor médio que cada consumidor pretende despender”.

Para o Diretor Distribuição do Cetelem, “o período em causa apela, inevitavelmente, a um maior consumo e compra de prendas, em especial para os mais pequenos. E o que verificamos, através do número limitado de pessoas para quem cada consumidor pretende adqurir presentes, é que há uma tendência para evitar gastos que extravasem a sua estrutura familiar mais chegada, como os pais, filhos ou cônjuges”.

Numa análise a estes números, verifica-se que em Lisboa a pretensões de gastos (287 euros) são bem superiores às verificadas no Porto (225 euros). Já por regiões, o Centro assume-se mais gastador, 321 euros, perante os 255 euros verificados no Sul e os 198 euros a Norte.