A taxa de poupança das famílias caiu ligeiramente no primeiro trimestre para 4,5% do rendimento disponível bruto face aos últimos três meses do ano, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Nas contas nacionais trimestrais por setor institucional, divulgadas esta segunda-feira, o organismo de estatística explica que a capacidade de financiamento das famílias se fixou em 0,4% do PIB no primeiro trimestre, uma queda de 0,3 pontos percentuais em comparação ao último trimestre do ano passado.
“Esta evolução traduziu também sobretudo o crescimento do investimento, tendo-se reduzido
marginalmente a taxa de poupança em 0,1 p.p., para 4,5% do rendimento disponível”, refere o INE.
O RDB [Rendimento Disponível Bruto] das famílias ajustado per capita – que inclui o valor dos bens e serviços que são rendimento disponível – fixou-se em 15,4 mil euros no primeiro trimestre, registando um aumento de 0,7% face ao trimestre anterior. Este aumento resultou “do aumento de 0,9% da despesa de consumo final superior em 0,1 p.p. ao crescimento do rendimento disponível”.
Já a evolução do rendimento disponível das famílias foi determinado pelo crescimento de 1,1% das remunerações, “que explicam 0,7 p.p. do aumento do rendimento”.
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