A reunião decorrerá a partir das 10:45 minutos de Bissau (mais uma hora em Lisboa), estando Umaro Sissoco Embalo no palácio da presidência na capital guineense.
Na declaração conjunta que marcou o fim da visita de 12 horas a Bissau do presidente francês, Emmanuel Macron, no passado dia 28 de julho, o chefe de Estado guineense disse que condena a invasão da Ucrânia pela Rússia.
“A Guiné-Bissau, apesar de ser um país não alinhado, condena esta agressão à Ucrânia. Neste século XXI, não podemos aceitar a guerra, sobretudo entre vizinhos, e vimos as repercussões que esta guerra criou ao mundo, não é justo para a Rússia ou para a Ucrânia”.
No passado mês de março, numa cerimónia de posse a três comandantes militares, Sissoco Embalo disponibilizou-se a mediar a guerra no leste europeu, caso fosse convidado, com base na “experiência da Guiné-Bissau em conflitos”.
“Apelamos às duas partes (Rússia e Ucrânia) para que se sentem à mesa das negociações e nós estamos disponíveis, se precisarem da nossa mediação, para falar com as partes”, declarou Embaló.
O líder guineense é atualmente presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para um período de um ano, a contar do mês de julho passado.