[weglot_switcher]

Preço da eletricidade dispara para 442,54 euros/MWh e atinge novos máximos

Na segunda-feira, de acordo com os dados do Omie, o mínimo será de 379,02 euros por MWh e o máximo de 500 euros por MWh. Este último valor, que vai registar-se durante a manhã e a noite, é o mais caro de sempre.
6 Março 2022, 15h47

Numa altura em que o preço das matérias primas continua a agravar-se graças ao conflito entre a Ucrânia e Moscovo, sabe-se que o preço da eletricidade vai atingir uma média de 442,54 euros por megawatt-hora (MWh) no mercado ibérico de eletricidade (Mibel) na segunda-feira,  7 de março, o que representa um aumento de 16,7% face à média de 379,03 euros registados este domingo, de acordo com os dados provisórios da Omie, o operador do mercado ibérico, publicados esta manhã.

De acordo com o Omie, o valor da eletricidade oscilará significativamente durante o dia tanto em Portugal como em Espanha. Na segunda-feira, o mínimo será de 379,02 euros por MWh e o máximo de 500 euros por MWh. Este último valor, que vai registar-se durante a manhã e a noite, é o mais caro de sempre.

Feitas as contas, este é o valor mais alto de sempre no mercado ibérico de eletricidade, que fornece Espanha e Portugal, ultrapassando o máximo histórico de 383,67 euros por MWh de 23 de dezembro de 2021, e dos 360,02 euros por MWh de 22 de dezembro.

Se isso vai afetar as suas contas? Talvez, embora não seja já. No mercado regulado, cujo preço é fixado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), pode haver uma atualização extraordinária trimestral (neste caso, para abril e depois em julho) quando há uma diferença significativa,

A invasão da Ucrânia pela Rússia acentuou a subida dos preços da eletricidade que já afetavam uma grande parte da Europa devido, entre outros fatores, à subida do preço do gás nos mercados internacionais, que é utilizado em centrais elétricas de ciclo combinado e que fixa o preço de mercado na maioria das vezes do dia, e ao aumento do preço dos direitos de emissão de dióxido de carbono (CO2).

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.