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Preço das casas subiu entre 2% e 14% em todos os distritos

Segundo os dados da Confidencial Imobiliário, Lisboa, Faro e Braga foram os distritos com o maior aumento no preço das casas.
  • Reuters
20 Janeiro 2017, 19h13

O preço das casas subiu em todos os distritos de Portugal continental durante o terceiro trimestre de 2016, em termos homólogos, registando aumentos de 2% a 14%, segundo dados da Confidencial Imobiliário divulgados esta sexta-feira.

Neste período, o aumento do preço das casas variou entre “um mínimo de 2% no distrito de Coimbra e 14% no de Lisboa”, revelou a empresa, citada pela agência Lusa, de acordo com os dados apurados no âmbito do Índice de Preços Residenciais.

Além de Lisboa, os distritos com maior aumento do preço das casas foram Faro, que também cresceu a dois dígitos, com um aumento de 11,1%, e Braga, que verificou uma valorização homóloga de 6,9%.

“A par de Coimbra, apenas o distrito do Porto apresenta uma subida inferior a 3% (nomeadamente de 2,9%), com todos os restantes distritos a registarem aumentos homólogos entre 3% e 6,6%”, revelou o Índice de Preços Residenciais. Para a firma, o aumento do preço das casas “é já uma realidade transversal a todo o país”, com subidas a ocorrerem em todos os distritos de Portugal continental.

Em termos acumulados entre o mínimo de mercado atingido em cada distrito e o terceiro trimestre de 2016, “os preços apresentam subidas em todas as regiões, com recuperações que são bastante mais acentuadas”, indicou a Confidencial Imobiliário, acrescentando que “as valorizações variam entre 22% e 4,2%, com os extremos a serem, respetivamente, ocupados por Lisboa e Évora”.

“A valorização apurada para o total do mercado nacional reflete esta transversalidade, com um aumento homólogo dos preços das casas de 7,5% em setembro de 2016 e uma subida acumulada de 11,1%”, informou a Confidencial Imobiliário, indicando que “esta subida homóloga foi mesmo a mais elevada dos últimos 15 anos, embora se destaque que, apesar da evolução positiva, os preços a nível nacional, estão ainda assim 13,5% abaixo do patamar de 2007”.

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