O preço do barril de petróleo caiu 45% para 76 dólares desde o máximo atingido no início de março depois da invasão da Ucrânia pela Rússia. Mais, o embargo ao petróleo russo por via marítima pela União Europeia arrancou esta semana, a par do teto de preço de 60 dólares aplicado pelos países do G7 e pela Austrália. Mas então, porque é que o preço não disparou?
“A minha visão é de que o petróleo não tem tido agravamentos significativos, por uma razão que não tem que ver com o conflito da Rússia, mas sim com a recessão económica”, disse ao JE Rui Pena dos Reis da Universidade de Coimbra. “A diminuição do crescimento económico gera diminuição da procura, o que permite diminuir o preço. As expetativas dos mercados – do BCE, da Fed – é de recessão, que é a diminuição da procura e abaixamento dos preços”, acrescenta o professor.
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