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Preços da habitação aumentaram 13,2% no segundo trimestre e atingem recorde

No trimestre de referência, investidores não residentes foram responsáveis por 6,4% do número total de transações (2.783 habitações), correspondendo a 11,9% do valor total transacionado. Nesta procura, a categoria União Europeia correspondeu a 3,6% e os restantes países a 2,8%. 
22 Setembro 2022, 11h34

No segundo trimestre de 2022, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 13,2% em termos homólogos, e 0,3 pontos percentuais (p.p.) acima do trimestre anterior. O aumento dos preços foi mais expressivo nas habitações existentes (14,7%) que nas habitações novas (8,4%), salienta o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em comparação aos primeiros três meses do ano, o IPHab aumentou 3,1% (3,8% no 1.º trimestre de 2022). Também aqui, a taxa de variação do índice relativo aos alojamentos existentes (3,9%) superou a registada nos alojamentos novos (0,6%).

“Entre abril e junho de 2022, foram transacionadas 43.607 habitações pelo valor total de 8,3 mil milhões de euros, o que representa um aumento, face ao mesmo período do ano anterior, de 4,5% e 19,5%, respetivamente”, indica o comunicado. “Por categoria, as transações de habitações existentes atingiram 35.742 unidades, correspondendo a um aumento homólogo de 1,8%. Nas habitações novas, a taxa de variação foi mais elevada, 18,9%, perfazendo 7 865 transações”, acrescentou.

No total, no período em análise, foram adquiridas 38.181 habitações (87,6% do total) por famílias, representando 7,2 mil milhões de euros (86,7% do total).

No trimestre de referência, investidores não residentes foram responsáveis por 6,4% do número total de transações (2.783 habitações, representando um aumento de aumentaram 2,0% face ao trimestre anterior), correspondendo a 11,9% do valor total transacionado. Nesta procura, a categoria União Europeia correspondeu a 3,6% e os restantes países a 2,8%.

“O valor dos alojamentos transacionados fixou-se em 8,3 mil milhões de euros, mais 19,5% face ao registado no mesmo trimestre de 2021. Do valor total transacionado, 6,3 mil milhões de euros corresponderam a transações de habitações existentes (aumento de 16,8% face ao mesmo período de 2021) e 2,0 mil milhões de euros foram relativos a transações de habitações novas (aumento homólogo de 29,0%)”, refere o gabinete de estatística.

Assim, o valor destas transações aumentou 2,5% no segundo trimestre de 2022 face ao trimestre imediatamente anterior. Neste período, o crescimento observado no valor das transações das habitações existentes superou o das habitações novas, 3,0% e 1,2%, respetivamente.

Em termos geográficos, transacionaram-se 13.336 habitações na Área Metropolitana de Lisboa e 11.967 na região Norte. Estas duas regiões, no seu conjunto, representaram 58,0% do total das transações, o que constituiu a mais baixa percentagem da série disponível.

“No trimestre de referência, o valor das habitações transacionadas na Área Metropolitana de Lisboa fixou-se nos 3,5 mil milhões de euros (42,0% do total), enquanto as vendas de alojamentos na região Norte aproximaram-se dos 1,9 mil milhões de euros (22,3%). Ambas as regiões registaram reduções superiores a 1 p.p. nas respetivas quotas regionais”, acrescentou o INE.

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