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Preços das casas aumentaram 15 mil euros nos últimos doze meses

Em maio do ano passado o valor médio de habitação para compra era de 395.984 euros, tendo aumentados para os 411.178 euros no período homólogo de 2023, o que significou um crescimento de 3,8%.
  • Casas
5 Junho 2023, 15h00

O preço médio de casas para compra em Portugal fixou-se nos 411.178 euros em maio, o que significou um aumento de 3,8% face aos 395.984 euros verificados no período homólogo do ano passado, de acordo com os dados do portal ‘Imovirtual’ divulgados esta segunda-feira, 5 de junho.

No entanto, em comparação com o mês de abril de 2023 registou-se uma ligeira descida nos preços de 0,2%.

Já em relação ao valor médio das habitações para arrendar, observou-se um aumento de 26%, estando a renda 342 euros mais cara, quando comparado com o período homólogo de 2022, sendo agora de 1.704 euros.

Olhando para o mercado de vendas por distrito os dados do ‘Imovirtual’ indicam que o maior aumento do preço médio de venda em maio, face a abril, verificou-se na Guarda (+7,9%, para 124.953 euros), seguindo-se a Beja (+6,4%, para 177.323 euros) e Bragança (+5,18%, para 159.163 euros). Em sentido inverso, o distrito de Lisboa (-3,1%) registou a descida mais expressiva.

Por seu turno, o distrito que registou um maior aumento no preço das casas, comparando com maio de 2022, foi Beja (+29,70%), onde os valores subiram de 136.722 euros para os 177.323 euros, seguindo-se Funchal (+24,3%, de 430.419 euros para os 535.088 euros) e Santarém (+18,3%, de 181.400 euros para 214.692 euros).

Durante este período os distritos de Bragança (-17,9%) e Lisboa (-3,3%) foram os únicos que registaram uma quebra do preço médio de venda.

Os valores mais baratos para comprar casa observaram-se na Guarda (124.953 euros) e Portalegre (123.579 euros), com os mais caros a serem Lisboa (619.050 euros), Faro (589.451 euros) e Funchal (535.088 euros).

No segmento do arrendamento, o Funchal (+4,3% para 1.112 euros) e Viana do Castelo (+3,9% para 943 euros) foram os distritos com maior aumento da renda média em maio, face ao mês anterior.

No lado oposto da tabela encontram-se a Guarda que registou uma quebra expressiva de 18,4%, para 475 euros, comparativamente com abril, seguindo-se o distrito de Évora (-7,5%, para 730 euros).

Em comparação com o período homólogo de 2022, Portalegre (+47,5%, para 521 euros) registou o maior aumento da renda média, seguindo-se Lisboa (+43,6%) e Leiria (+42,8%). Já as maiores descidas do preço médio de arrendamento observaram-se em Évora (17,9%) e Bragança (17,5%).

Os distritos com valores de renda mais acessíveis são Guarda (475 euros), Bragança (495 euros) e Vila Real (514 euros). Sem surpresas, Lisboa continua a ser o mais caro, com a renda média acima de dois mil euros (2.326 euros), seguindo-se o Porto (1.453 euros), Faro (1.323 euros) e Setúbal (1.318 euros).

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