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Preços das casas para arrendamento aumentaram 200 euros em abril (com áudio)

Este valor representa uma subida de 19% face ao mês anterior, fixando-se agora nos 1.274 euros. O distrito de Évora registou o crescimento mais expressivo (59,1%) passando dos 650 euros para os 1.034 euros.
2 Maio 2022, 12h00

Os preços das casas para arrendamento registaram um aumento de 200 euros no mês de abril, o que significou um crescimento de 19% em relação ao mês anterior, passando dos 1.074 euros, para os 1.274 euros, de acordo com os dados revelados pelo portal “Imovirtual” esta segunda-feira, 2 de maio.

Olhando para o período homólogo de 2021 (998 euros), o preço médio da habitação para arrendar subiu 28%.

Em termos de distritos, Évora registou o crescimento mais expressivo (59,1%) passando dos 650 euros para os 1.034 euros. O distrito alentejano teve também o maior aumento em relação ao período homólogo de 2021, ao quase duplicar o valor da renda de 518 euros, para 1.034 euros.

Por sua vez, a Guarda apresentou um aumento de 46%, com o valor das rendas a passar dos 411 euros para os 600 euros, sendo que face a abril de 2021, esta subida foi ainda mais expressiva (62%), dos 370 euros para os 600 euros, e em Bragança (+59,9%), de 398 euros para os 636 euros.

Já o distrito Faro, o preço das rendas cresceu 43,8% em março de 2022, passando dos 863 euros, para os 1.241 euros.

Em sentido inverso, surge o distrito de Beja, que depois de em março ter observado o maior aumento, apresentou agora a queda mais expressiva (20,4%), descendo dos 628 euros para os 500 euros. O distrito com a descida menos significativa foi Portalegre (-1,8%), descendo dos 360 euros para os 353 euros.

Em relação ao segmento de vendas, o preço médio registou em abril uma subida ligeira de 2,9% fixando-se nos 391.465 mil euros, face aos 380.558 mil euros do mês anterior.

Quando comparado com o período homólogo do ano anterior, onde valor médio das casas era de 352.565 mil euros, verificou-se um aumento de 11%, sendo agora de 391.465 mil euros.

Em termos de distritos, Lisboa teve a maior subida (6,3%), com o preço médio a passar dos 595.860 mil euros para os 633.192 mil euros. Com aumentos menos expressivos surgem Aveiro (3,3%), Braga (3,2%) e Setúbal (2,8%).

Já Castelo Branco registou a maior descida do preço médio de venda em abril (-7,6%), passando dos 128.450 mil euros para os 118.710 mil euros, seguindo-se Portalegre (-6,7%), caíndo para os 115.884 mil euros, sendo o segundo distrito mais barato, depois da Guarda (109.343 mil euros).

Em comparação com o período homólogo de 2021, Évora foi o distrito com a maior subida do preço médio de venda em abril (+26,2%), subindo dos 201.872 mil euros para os 254.814 mil euros.

Em relação a março, Setúbal teve um aumento de 22,4%, enquanto e Região Autónoma da Madeira viu o valor médio das vendas subirem 20,3%.

Por sua vez, Castelo Branco e Guarda, foram os dois distritos mais baratos para comprar casa, tendo registado a maior quebra do preço médio de venda face a abril de 2021, descendo 5,6% e 4,8%, respetivamente.

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