Em 2018, os prejuízos da SAG GEST – Soluções Automóvel Global ascenderam a cerca de 177,1 milhões de euros. Isto significa que, no espaço de um ano, os prejuízos da holding de João Pereira Coutinho dispararam 1290%, uma vez que, em 2017, o resultado líquido foi negativo em 12,7 milhões.
Em igual período, a dívida líquida aumentou 1,1 milhões para 70,1 milhões.
Os capitais próprios foram negativos em 176,4 mil euros, com a empresa a justificar por ter sido registada uma imparidade de mais de 141 milhões.
Em termos consolidados, o Grupo de Pereira Coutinho, que integra 13 sociedades, incluindo as que serão alienadas à Porsche Holding, a distribuidora da Volkswagen, os prejuízos ascenderam aos 186,8 milhões, o que compara com os 13,6 milhões reportados um ano antes.
Recorde-se que, no passado dia 1 de maio, a SAG, os bancos credores desta sociedade e da SIVA, assim como a Porsche, chegaram a acordo para alienar o negócio automóvel de Pereira Coutinho à distribuidora alemã.
No comunicado enviado ao mercado, lia-se que “a SAG GEST, a Porsche Holding, com sede em Salzburg, o Banco Comercial Português, o Banco BPI, a Caixa Geral de Depósitos e o Novo Banco, (enquanto credores da SAG e das suas subsidiárias) chegaram a acordo com vista a assegurar a sustentabilidade e continuidade do negócio automóvel da SAG, atualmente desenvolvido pela SIVA, bem como de outras subsidiárias diretas e indiretas da SAG”.
Parte fundamental do acordo foi o perdão de dívida bancária no valor de 116 milhões acordada com os bancos credores no âmbito dos processos de especiais de revitalização da SAG e da SIVA
O perdão da dívida bancária superior a 116 milhões de euros decorre de dois processos especiais de revitalização com o apoio da bancos credores.
De forma a garantir a importação de viaturas e peças pela SIVA durante o resto do ano, os bancos vão assegurar as garantias bancárias até ao dia 31 de dezembro de 2019 junto da Porsche.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com