A produção do ramo automóvel esteve em queda de 2% em 2014, segundo os dados do Instituto de Seguros de Portugal (ISP). O volume de prémios ficou-se pelos 1,45 mil milhões de euros, contra os 1,48 mil milhões de 2013. O ramo Automóvel pesa, assim, 37,6% na produção total dos ramos reais.
No ano passado, o volume da produção de seguro direto em Portugal foi de 14,3 mil milhões de euros, refletindo um crescimento de 9,1% face ao valor verificado em 2013. No total, os ramos Não Vida apresentaram uma queda de 0,1%. Em termos materiais, além do Automóvel, para esta evolução contribuíram negativamente os ramos Incêndio e Outros Danos (menos 1,2%), e positivamente o ramo de Acidentes e Doença (mais 2,2%). Apesar da crise, o ramo de Acidentes de Trabalho registou um acréscimo de 0,9%, tendo em 2014 iniciado a reversão da tendência descrescente dos últimos anos.
Efetuando a análise das quotas de mercado do ramo Vida, por grupo económico nos últimos três anos, o grupo Fosun (ex-grupo CGD) acentuou a sua liderança. Assinala-se, ainda, o crescimento acentuado do grupo BPI. Relativamente aos ramos Não Vida, o grupo Fosun continuou de igual forma a assumir a liderança, embora apresentando de novo uma diminuição na respetiva quota de mercado.
OJE