Apenas dois mil médicos que estiveram na “linha da frente” do combate à Covid-19 serão abrangidos pelo complemento anunciado pelo Ministério da Saúde, avança esta terça-feira o jornal “Correio da Manhã”. O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) estima que a grande maioria dos profissionais de saúde que estiveram no combate à pandemia não vão ter direito aos prémios previstos.
Segundo o secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha, só 10% dos 130 mil profissionais (entre médicos e enfermeiros) terão direito à compensação prevista no Orçamento Suplementar e recentemente regulamentada pelo Ministério da Saúde: dias extra de férias e ao prémio equivalente a 50% da remuneração base.
Também o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) alerta que “o Ministério da Saúde definiu uma malha de critérios tão apertada que apenas uma pequena parte de profissionais será abrangida”.
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