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Presidência do Brasil: Lula da Silva continua a liderar as sondagens

Apesar do antigo presidente liderar as sondagens que têm sido divulgadas, só ganharia a Jair Bolsonaro numa segunda volta.
10 Maio 2022, 16h09

Lula da Silva tem 40,6% das intenções de voto contra 32% do atual presidente Jair Bolsonaro antes das eleições de outubro no Brasil, segundo uma nova sondagem da CNT/MDA, citada pela “Reuters”, divulgada nesta terça-feira.

Na sondagem anterior da CNT/MDA, em fevereiro, o ex-presidente de esquerda tinha 42,2% e Bolsonaro 28%. Desta forma, Lula da Silva venceria numa segunda volta contra Bolsonaro por 14 pontos percentuais (p.p.), ou 50,8% contra 36,8%, uma vantagem menor do que em fevereiro, quando Lula estava com 53,2% e Bolsonaro com 35,3%, mostrou a pesquisa.

O antigo presidente brasileiro tem liderado todas as sondagens para a presidência brasileira. A 16 de março a “CNN Brasil” divulgou uma sondagem da Quaest/Genial que atribuía a vitória a Lula, com 45%. No entanto, este valor não daria a vitória ao progressista brasileiro, que teria de seguir para uma segunda volta.

Lula da Silva foi o 35.º presidente do Brasil, tendo exercido o cargo de 1 de janeiro de 2003 a 1 de janeiro de 2011. Em julho de 2017 foi condenado, pelo juiz federal Sérgio Moro, a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.

Depois em março de 2021, recuperou os direitos políticos na sequência da decisão do ministro Edson Fachin de anular as condenações na Lava Jato, por ter considerado a Justiça Federal do Paraná incompetente para julgar Lula.

A 7 de maio deste ano o ex-presidente formalizou candidatura à presidência do Brasil. “É um momento muito especial na minha vida, especial por contar com vocês, por ter conseguido pela primeira vez unir todas as forças políticas progressistas em torno da minha campanha”, tinha dito Lula na apresentação da candidatura.

Por sua vez, em entrevista à revista “Time” comentou a invasão à Ucrânia, tendo culpabilizado de igual forma Putin e Zelenskiy pela guerra. “Vejo o presidente da Ucrânia a falar na televisão, a ser aplaudido, a ser aplaudido de pé por todos os parlamentares [europeus]”, referiu Lula, acrescentando que “este homem é tão responsável pela guerra como Putin”. “Na guerra a culpa nunca é de uma pessoa”, garantiu.

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