O presidente da Assembleia Regional da Madeira, José Manuel Rodrigues, defendeu a implementação de medidas que criem emprego e que atraiam investimento para o norte da região.
“Reafirmo a necessidade de um programa para a Coesão Territorial da Região que afirme o norte pela positiva, unindo nesse projeto o Estado, o Governo Regional, as Câmaras, as Associações de Desenvolvimento Local, as Associações Empresariais, as Instituições de Solidariedade Social, as Escolas, as Paróquias, as Casas do Povo, numa missão de valorização dos seus recursos associados ao ambiente, à agricultura e ao turismo”, disse José Manuel Rodrigues, durante o encerramento da XXVIII Semana Cultural da Ilha, organizada pela Casa do Povo desta freguesia do concelho de Santana.
O presidente da Assembleia Regional considerou que entre as prioridades devem estar a manutenção de serviços públicos de qualidade, por parte da Região e do Estado, “impedindo que se encerrem serviços essenciais à vida diária das populações”.
José Manuel Rodrigues considerou que o executivo regional deve prosseguir o trabalho de redução dos custos de contextos de modo a incentivar investimentos privados no norte e também apoiar mais as empresas que estão instaladas no norte da região ou que se venham a instalar nesta zona.
“É necessário que os fundos da União Europeia, que apoiam os investimentos realizados pelas empresas nos três concelhos do norte, continuem a ser majorados no próximo Quadro Comunitário de apoio”, disse José Manuel Rodrigues.
O presidente da Assembleia Regional defendeu também um aumento dos incentivos à criação de emprego, acrescentando que “sabendo que o IRC vai voltar a baixar, o que é muito positivo, devemos estudar outras medidas de isenção fiscal para as famílias e empresas do norte”.
José Manuel Rodrigues acrescentou que os órgãos de Governo próprio da Região e os órgãos autárquicos “têm a firme intenção de travar, e se possível inverter, o despovoamento acentuado da costa norte da Madeira e quero dizer-vos que esta é, desde há muito, uma minha preocupação que continua muito presente nas funções que desempenho”, sublinhando que “na última década, Santana, São Vicente e Porto Moniz perderam, em média, 15% da população”.