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Presidente da Câmara do Funchal pede alargamento dos prazos de execução do PRR

O presidente da Câmara do Funchal referia-se à área da habitação e alertou a existência de problemas de falta de mão-de-obra e um aumento substancial nos custos dos materiais.
13 Maio 2022, 08h14

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, reivindicou um alargamento dos prazos de execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na área da habitação, numa altura em que o autarca refere a existência de problemas de falta de mão-de-obra e um aumento substancial nos custos dos materiais.

Pedro Calado participou no Salão Imobiliário de Portugal, na FIL, que tem como região convidada a Madeira, e fez parte de uma conferência que juntou ainda o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas e o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira.

O presidente da autarquia do Funchal sublinhou o reconhecimento que a cidade tem tido em termos urbanísticos. Pedro Calado reconheceu que o urbanismo é uma “área muito delicada” mas considerou que o setor pode ser “o principal dinamizador de atratividade de investimento e desenvolvimento da região”.

O autarca referiu que a gestão municipal de uma cidade deve ser feita “com as pessoas e virada para as pessoas”, que vá ao encontro “das reais necessidades das pessoas”, dotando as cidades de “infraestruturas e atraindo a população e jovens, em permanência, em termos de habitação”, acrescentando que considera “um erro, que no futuro pode-se pagar caro, apostar somente na atração de investimento estrangeiro”.

Pedro Calado pediu um prolongamento dos prazos de execução do PRR, e salientou que a região vai receber cerca de 136 milhões de euros do PRR para a área da habitação.

O presidente da Câmara do Funchal considerou necessário aposta na habitação jovem com o intuito de fixar jovens nas cidades e evitar que as cidades, “especialmente as zonas mais centrais fiquem entregues aos turistas e ao alojamento local”.

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