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Presidente da Câmara do Funchal realça investimento na tecnologia, mas lembra necessidade de educar mais velhos

Pedro Calado considera que não só é necessário “ensinar” as novas tecnologias aos mais velhos, como também é importante que “todo este desenvolvimento seja eficaz, mas que seja para o bem-estar de toda a população porque não somos fundamentalistas nem estamos atrás de nenhum conceito pré-definido e europeu e pré-determinado, seja do que for”.
26 Maio 2022, 15h56

O presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF), Pedro Calado, realçou os investimentos do município nas novas tecnologias, mas que é preciso reconhecer que “grande parte da população são pessoas menos jovens, com um grau de iliteracia informática reduzido”, dai ser necessário “preparar essas pessoas para começarem a conviver com a tecnologia», sendo este um desafio, o da integração, que considera importante.

O autarca considera que não só é necessário “ensinar” as novas tecnologias aos mais velhos, como também é importante que “todo este desenvolvimento seja eficaz, mas que seja para o bem-estar de toda a população porque não somos fundamentalistas nem estamos atrás de nenhum conceito pré-definido e europeu e pré-determinado, seja do que for”.

No painel “Como são as smart cities de hoje?”, integrado no encontro “Altice – Tecnologia: a próxima geração” a decorrer durante esta quinta-feira no Hotel Savoy Palace, Pedro Calado destacou a aposta da sua autarquia nas tecnologias digitais e de o Funchal ser “uma cidade muito turística, que tem que estar preparada para os jovens”.

O autarca quis transmitir “a imagem que queremos para uma cidade desenvolvida, tecnologicamente falando” e exemplificou algumas das diversas medidas que a CMF está já a implementar e que incluem, entre outras, a cobertura da rede 5G, bem como o investimento no Centro Integrado de Gestão Municipal Autónoma (CIGMA), estrutura a ser construída em Santa Rita, na antiga escola das Quebrada e que deverá ficar operacional ainda este ano. Pedro Calado acrescentou ainda a aposta que será feita na área da inovação, ciência e tecnologia nas instalações do antigo Matadouro.

Pedro Calado concluiu dizendo que “tudo será feito a seu tempo e em função das necessidades que a população tem”.

 

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