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Presidente da Galp defende que é preciso acelerar no lítio, renováveis e hidrogénio verde em Portugal

Andy Brown defende que as autoridades portuguesas precisam de fazer mais para acelerar o licenciamento dos projetos.
19 Setembro 2022, 10h42

A Galp defendeu hoje que Portugal precisa de licenciar mais rapidamente os projetos  de lítio e de energias renováveis.

“Na última semana, a Comissão Europeia defendeu que 30% do lítio deve ter origem na Europa. Mas sem minas de lítio hoje na Europa, isto requer ações”, começou por dizer o presidente executivo da Galp esta segunda-feira.

“Portugal pode contribuir. Juntamente com o Governo precisamos de trabalhar para assegurar uma transição suave: incentivar investimento verde e facilitar o licenciamento”, afirmou Andy Brown na conferência organizada pela “CNN Portugal” que teve hoje lugar em Lisboa.

Recorde-se que a Galp conta com um projeto para construir uma refinaria de lítio em Setúbal, juntamente com os suecos da Northvolt, com o arranque do projeto previsto para o final do próximo ano.

O gestor britânico – que apresentou as suas condolências pela morte da rainha Isabel II no início do discurso, e usando uma gravata preta para assinalar o luto no dia do seu funeral – também destacou que Portugal e a Europa têm metas para cumprir nas energias renováveis e que “acelerar o licenciamento vai ser essencial”.

Em relação ao hidrogénio verde, Andy Brown recordou que estes projetos dependem de energias renováveis para produzir o hidrogénio verde. “A eletricidade renovável e barata não está disponível hoje em dia. O número enorme de projetos de hidrogénio verde vão ficar na gaveta se o problema não for resolvido”.

Andy Brown destacou que a atual crise energética deve-se, em parte, à falta de investimento na produção de hidrocarbonetos nos últimos anos. “Estamos numa crise energética e a principal razão foi a falta de investimento no petróleo, gás e renováveis”.

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