Marcelo Rebelo de Sousa reconhece a gravidade da situação na TAP, mas defende que a importância estratégica da companhia requer a sua preservação, sendo que esta prossegue nos únicos moldes possíveis. As declarações foram proferidas em entrevista à SIC esta sexta-feira, a primeira depois do anúncio da recandidatura a Presidente da República (PR).
Reconhecendo que o montante avançado pelo Governo como passível de ser injetado na TAP pode ser um problema, especialmente caso se confirmem os 3,7 mil milhões de euros até 2025, Marcelo lembrou que a crise na aviação é “uma realidade que, nesta nova fase, não foi só portuguesa, foi europeia” e que a solução apresentada era a única possível, pois qualquer apoio necessitaria da aprovação de Bruxelas.
O PR começou por destacar a relevância e o papel da companhia aérea junto das comunidades portuguesas no estrangeiro, um papel que “ninguém substituirá”. Além disso, Marcelo argumenta que deve ser levada em conta a pandemia e o seu impacto na aviação, que agravou o problema que a empresa já vivia e a conta da sua reestruturação.
O presidente prosseguiu lembrando que a única entidade competente para tomar decisões estratégicas como “quantos aviões se vendem” é o Governo, algo que chegou a ser questionado, com sugestões de que a matéria fosse votada na Assembleia da República.
“A AR tem algo a dizer se houver repercussões orçamentais”, defendeu Marcelo Rebelo de Sousa.
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