[weglot_switcher]

Presidente da República elogia papel dos portugueses na decisão da vacinação

Para o Presidente da República, a “resposta dos portugueses é uma das chaves do sucesso” do processo de vacinação que decorre desde 27 de dezembro, e que já alcançou 86% dos cidadãos.
  • Marcelo Rebelo de Sousa no Infarmed
    FOTO: Presidência da República
16 Setembro 2021, 17h48

O Presidente da República elogiou, no fim da reunião do Infarmed, o papel dos cidadãos portugueses na vacinação, uma vez que estes podiam ter escolhido não responder ao chamamento, dando o exemplo da sua própria família, nomeadamente de jovens cidadãos. Além dos portugueses, Marcelo Rebelo de Sousa elogiou o trabalho do vice-almirante, do Governo e das Forças Armadas.

“Portugueses podiam não ter respondido, porque não eram obrigados”, notou o chefe de Estado. “Foi particularmente sensível quando chegou altura dos jovens. Conheci muitos jovens, alguns deles da minha família, que hesitaram na vacinação, eles e os pais. Mesmo os que hesitaram, houve um momento em que decidiram avançar”.

Para o Presidente da República, a “resposta dos portugueses é uma das chaves do sucesso” do processo de vacinação que decorre desde 27 de dezembro, e que já alcançou 86% dos cidadãos.

Marcelo Rebelo de Sousa fez ainda questão de evidenciar a “excecional colaboração entre a Administração Civil e as Forças Armadas, neste caso o Ministério da Saúde”, notando que tem sido dado o devido valor à organização das Forças Armadas no processo.

“Muito importante a conjugação que foi possível fazer entre vice-almirante, a ministra da Saúde e a diretora-geral da Saúde”, disse Marcelo Rebelo de Sousa após a reunião do Infarmed.

O chefe de Estado mostrou ainda como a vacinação em Portugal foi percebida na Europa após uma reunião internacional ao dia de ontem que envolveu 14 países europeus. “De 14 países europeus, Portugal era de longe o que tinha a taxa de vacinação mais elevada”.

“Havia países importantes da Europa a conhecerem nesse momento a incidência, e que achavam que havia correlação entre isso e vacinação. A vacinação tinha arrancado e parado, tinha conhecido intermitências, e estava em taxas claramente inferiores à nossa”, disse o Presidente.

“Falo de países economicamente avançados e olhavam para Portugal como o exemplo daquilo que tinha sido a viragem fruto da conjugação de medidas de proteção com uma campanha muito intensa de vacinação num curto espaço de tempo”.

Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa relembrou que este processo só foi possível porque “foi havendo vacinas”. O Presidente reconheceu o facto que, em alguns momentos do processo, faltaram vacinas e enalteceu o esforço do Governo. “Estou numa posição muito à vontade de dizer o esforço que o Ministério da Saúde e o próprio primeiro-ministro fizeram para obter vacinas nos sítios mais variados da Europa e fora da Europa. Foi uma corrida contra o tempo que fez a diferença”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.