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Presidente do Bundesbank mostra receios sobre resgate ao italiano Monte dei Paschi

Gorada a tentativa de um aumento de capital de cinco mil milhões de euros, o banco italiano vai precisar de um resgate estatal. , A Itália poderá emitir 20 mil milhões de euros para ajudar o sector,
26 Dezembro 2016, 17h16

O presidente do banco central alemão, Jens Weidmann, avisou que os fundos governamentais devem ser utilizados como último recurso e em bancos que mostrem que se encontram saudáveis “no seu núcleo”. Patente, ficou o receio quanto à sustentabilidade do banco italiano, que é um dos mais velhos do mundo.

Em entrevista ao jornal Blid,  Weidmann, que é também membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu,  frisou que aquando da utilização dos fundos governamentais é necessário existir um financiamento público correspondente, num cenário de elevada dívida pública.

Recorde-se que o parlamento italiano aprovou a possibilidade de Itália poder emitir 20 mil milhões de euros para ajuda estatal à banca e que o estado italiano já apoiou o Monte Paschi duas vezes depois da crise financeira.

Assegurar que sejam os investidores e não os contirbuintes a pagar a fatura dos bancos falidos é a receita sugerida por Weidmann. O presidente do Bundesbank salientou que as regras “devem proteger especialmente os contribuintes e responsabilizar os investidores. Os fundos governamentais devem ser apenas utilizados em último recurso.”.

Entre 2008 e 2014, os governos da União Europeia utilizaram cerca de dois mil milhões de euros em auxílios estatais para resgatar o sector financeiro.

 

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