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Presidente do Eurogrupo “certamente que não” se demite

Depois das polémicas declarações sobre os países do Sul da Europa, Jeroen Dijsselbloem mostrando-se disponível para cumprir o seu mandato ao fim.
  • Yves Herman / Reuters
7 Abril 2017, 10h49

O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse esta sexta-feira que não se demite depois das polémicas declarações sobre os países do Sul da Europa, mostrando-se disponível para cumprir o seu mandato ao fim.

“Certamente que não”, respondeu Jeroen Dijsselbloem aos jornalistas, quando questionado sobre se tem a intenção de se demitir depois das polémicas declarações ao jornal alemão “Frankfurter Algemeine Zeitung”, na qual afirmou referindo-se aos países do Sul da Europa, que “não se pode gastar todo o dinheiro em copos e mulheres e depois pedir ajuda”.

Jeroen Dijsselbloem tem sido fortemente criticado por aquela afirmação, nomeadamente pelo Governo português, que tem defendido o seu afastamento do cargo de presidente do Eurogrupo. “Só sei de duas coisas: Ainda sou ministro das Finanças da Holanda e presidente do Eurogrupo e que o meu mandato no Eurogrupo acaba em janeiro”, afirmou Dijsselbloem aos jornalistas à entrada do Eurogrupo, que decorre esta manhã em Malta.

Embora admita que possa existir alguma ‘lacuna’ depois das eleições legislativas holandesas, Dijsselbloem considerou que “não há urgência” em discutir esse assunto no Eurogrupo esta sexta-feira. Além das declarações sobre os países do sul, Jeroen Dijsselbloem continua sob críticas depois de não se ter disponibilizado a participar, esta semana, num debate no hemiciclo de Estrasburgo sobre o programa de assistência à Grécia.

 

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