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Presidente do IPVC: “o trabalho do Politécnico fica em risco se continuarem os atrasos no reembolso das verbas dos CTESP”

Carlos Rodrigues alertou as ministras Elvira Fortunato e Ana Abrunhosa para as consequências dos atrasos no reembolso das verbas para o funcionamento dos CTESP. O Politécnico tem reforçado a oferta destes cursos em parceria com os municípios do Alto Minho e empresas da região.
1 Agosto 2022, 16h53

O presidente do Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), Carlos Rodrigues, alertou as ministras da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, para o atraso no reembolso das verbas para o funcionamento dos CTESP – Cursos Técnico Superiores Profissionais e as consequências que daí poderão advir.

“Se tal situação persistir colocamos em risco os cursos que estamos a abrir com as autarquias e empresas”, afirmou Carlos Rodrigues.

O IPVC tem vindo a reforçar a oferta com estes cursos técnicos de dois anos, em parceria com os municípios do Alto Minho e empresas da região. “Estes novos cursos têm vindo a ser construídos lado a lado com os municípios e com o tecido empresarial de forma a dar resposta às reais necessidades da região, para que o sector empresarial possa ter mão de obra qualificada e especializada”, explica Carlos Rodrigues que já fez chegar o ensino superior aos municípios de Arcos de Valdevez, Monção e Melgaço.

“Todo este trabalho que o IPVC tem vindo a desenvolver com a região do Alto Minho pode estar em causa. Há atrasos muito significativos no reembolso das verbas associadas ao funcionamento dos CTESP. Esses atrasos podem condicionar o bom funcionamento da instituição”, afirmou o presidente do Politécnico.

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, disse que “é uma situação que apenas se verifica a Norte do País”, referindo que em todas as outras CCDR a situação está regularizada tendo inclusive, “existido reforço de verbas para o financiamento destes cursos noutras zonas do país”.

Ana Abrunhosa considerou que a “situação é grave e preocupante”, lamentando o caminho que está a ser seguido pela CCDRN. “Obviamente que esta é uma situação que teremos que resolver o quanto antes. Não podemos alimentar ou compactuar com a ideia de que existe um ensino de primeira e de segunda”.

Também a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, manifestou preocupação com a situação, e prometeu estar articulada com os restantes ministérios de forma a ser encontrada o mais breve possível uma solução.

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