Na sequência do ciberataque que deixou em baixo as operações da Vodafone, durante a noite desta segunda-feira, o presidente-executivo da empresa, Mário Vaz, fez uma declaração em vídeo, publicada nas redes sociais da operadora de telecomunicações, onde pediu desculpa aos clientes pela “falha involuntária” e classificou o ataque como “terrorista e inqualificável”.
“Nós fomos alvos de um ciberataque de grande dimensão, grande expressão, intencional, criminoso com o objetivo ou, pelo menos, com o resultado de conseguir tornar inviável a utilização da esmagadora maioria dos nossos serviços de comunicações. É um ato que repudiamos, um ato terrorista, inqualificável e que teve este resultado com consequências muito penalizantes para todos vós [clientes]”, disse Mário Vaz.
O CEO da Vodafone sublinhou que “apesar da investigação continuar acompanhada pelas autoridades competentes, não temos qualquer indicio a esta data de que tenha havido extração ou corrupção de dados de clientes”.
“Gostava de reafirmar a nossa total determinação, de todos os colaboradores da Vodafone, de garantirmos no mais curto espaço de tempo a reposição integral dos serviços. Por fim, agradecer a todos aqueles que têm manifestado, nas diferentes vias, a sua solidariedade para com a Vodafone e a disponibilidade para nos ajudarem a ultrapassar este momento muito dificíl”, concluiu o responsável.
Perante o ciberataque ocorrido, “a nossa prioridade absoluta é o restabelecimento dos nossos serviços. As nossas equipas técnicas estão a trabalhar sem parar desde o momento em que este ataque foi detetado no sentido de repor a operação.” – Mário Vaz, CEO da Vodafone Portugal pic.twitter.com/aejafWEjGV
— Vodafone Portugal (@VodafonePT) February 8, 2022
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